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Os Antropolojistas #10: Encadernador

O Sr. Ilídio começou a trabalhar cedo, ainda criança, como era frequente antes do 25 de Abril. O caminho para a oficina do Bairro Alto tornou-se uma rotina há várias décadas. Num bairro transformado pela gentrificação e pelo turismo, a sua oficina continua a existir na mesma rua, intocável e irreverente, tal como ele.

20 Dec 2024

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Os Antropolojistas #9: Arte do restauro

Joana viu os estragos causados pelo incêndio na cúpula da Câmara Municipal de Lisboa e descobriu sua paixão pelo restauro de obras de arte. António, filho de artistas, foi levado pelo acaso a um curso de restauro, onde também encontrou sua vocação. Já aos 40 anos, com os filhos crescidos, Teresa voltou aos estudos para aprender técnicas de restauro. Estas são apenas algumas das pessoas de um ateliê que realiza pequenos milagres na restauração de obras antigas e deterioradas.

20 Dec 2024

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Os Antropolojistas #8: O poder da música

Carlos Jorge diz que, enquanto houver loucos como ele e o filho, a arte não desaparecerá. Há quarenta anos caiu na música de paraquedas, e agora a música é a sua religião. Esse mestre luthier do Funchal mantém viva a paixão por criar instrumentos de corda tradicionais, um amor que já transmitiu ao filho.

13 Dec 2024

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Os Antropolojistas #7: Alfaiataria Maguidal

Teresa Almeida não se define como alfaiate tradicional, mas especificamente como Alfaiate de Togas. Ela tem plena noção da complexidade do trabalho de alfaiate e respeita-o com humildade. Seu apreço pelo avô, Miguel Maguidal, um homem com um legado considerável, é profundo. Na Academia Maguigal, onde trabalha, Teresa recorda o avô com carinho e saudade.

13 Dec 2024

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Os Antropolojistas #6: Cheirinho a madeira

Para o Jacky, tudo começou com um banquinho de madeira; para o João, o prazer está em reabilitar objetos e devolver-lhes a funcionalidade. Quanto ao José, a marcenaria sempre foi um hobby e hoje é a sua “reforma bonita”. Na Oficina “Perna de Pau”, cada um tem sua especialidade, mas todos partilham o gosto pelo trabalho artesanal e pelo cheiro da madeira ao chegarem de manhã.

03 Dec 2024

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Os Antropolojistas #5: O bichinho do ferro

Rui lembra-se perfeitamente de bater o ferro junto com o irmão ou com a mãe na oficina do seu pai, Mateus. Hoje, provavelmente um dos últimos ferreiros na Guarda, Mateus faz tesouras de tosquia, mas houve um tempo em que o trabalho duro e penoso de bater o ferro sustentava uma família inteira. A coragem do pai é o orgulho do filho. Dessa relação, forjada no metal quente, nasce uma abordagem singular à matéria.

03 Dec 2024

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Os Antropolojistas #4: À roda do oleiro

A atividade da olaria está enraizada de uma determinada forma há centenas de anos: o homem faz o trabalho duro da roda, enquanto a mulher se encarrega da decoração. Foi assim durante gerações, até que surgiram mulheres e homens determinados a alterar esse paradigma. Em Montemor-o-Novo, a roda de oleiro está nas mãos de uma mulher: Célia, a ceramista, que veio para agitar a tradição.

28 Nov 2024

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Os Antropolojistas #3: Bom filho à casa torna

Num almoço de família, Carlos diz que quer aprender a profissão do pai. Avelino Ferreira, alfaiate profissional, comenta que é tarde demais e que é melhor continuar os estudos. Mas Kaska, como o designam os amigos, não se intimida e insiste em aprender, com a ambição de dar um novo sopro à profissão, ameaçada pelo pronto-a-vestir.

28 Nov 2024

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Os Antropolojistas #2: O verdadeiro Estofador

Acredita que sua profissão está em extinção. “Já somos poucos, mas não estou preocupado comigo; graças a Deus, ainda tenho muito trabalho”, diz o Sr. Júlio Bragado, estofador de profissão. Entrar na sua oficina é uma experiência visual, um mergulho no passado. À primeira vista, ele parece reservado, mas quem tem a sorte de conhecê-lo descobre um artesão exigente e um ser humano sensível e carismático.

13 Nov 2024

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Os Antropolojistas #1: Caracteres móveis

Chloé foi estudar Arquitetura, mas rapidamente percebeu que preferia uma profissão mais artesanal, onde pudesse sentir o prazer do trabalho manual, de criar objetos e de tocar na matéria. Ao entrar numa antiga tipografia, Júlia, designer gráfica, encantou-se com aquele lugar do passado, cheio de caracteres e letrinhas minúsculas. Ambas partilham o gosto pelo trabalho feito à mão e pelas coisas criadas com tempo.

13 Nov 2024

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