De Bissau a Bubaque, ilha no centro do arquipélago dos Bijagós, são 70 quilómetros, mas o único transporte público no percurso demora seis horas a chegar ao destino, um pouco menos se a maré for favorável.
As tartarugas "são fiéis ao local onde nascem e como a ilha foi sempre protegida" pelos residentes do resto do arquipélago, as colónias "conseguiram manter-se", livres da pressão humana, num local ao qual as mães regressam todos os anos, refere Betânia, ao tentar explicar a concentração de tartarugas-verdes em Poilão.
A ilha de Poilão, no arquipélago dos Bijagós, é apresentada por Castro Barbosa, diretor do parque natural da zona, como uma das maiores "maternidades" daquela espécie marinha no planeta.
Durante a época de desova e eclosão das crias, aquele biólogo guineense já contou a visita a Poilão de 500 tartarugas mãe, por noite, deixando ninhos que chegam a incubar 100 filhotes cada um.
A Guiné-Bissau continua a produzir música 'bem-disposta' e cheia de esperança, como mostraram à Lusa alguns artistas que contrariam a crise com novos trabalhos.